A pessoa chega em um ponto em que reconhecendo que precisa de Deus, decide ir buscá-lo. Na igreja em sua oração, ele pede ajuda pra Deus, pede conforto na alma, pede que lhe tire a angústia, pede que lhe remova o aperto que sente no coração, pede alegria pra viver, enfim...

A pessoa gosta muito do culto só até a hora da oferta, dizendo que ali, se costuma pedir muito. Aí eu pergunto: Depois que ela pediu mundos e fundos para Deus, é justo que pense dessa forma, sendo que ela pede dez vezes mais?
Está escrito: “Pedi a dar-se-vos-á”, só que é preciso entender, que nada é de graça. Não que a pessoa possa "comprar" alguma coisa de Deus, mas entenda: ele vai te ajudar, mas quer a sua vida, quer que você confie nele para que possa fazer de você uma pessoa muito feliz. Podemos dizer que a relação com Deus é uma aliança, um casamento: ambas as partes tem de se entregar por completo para que o relacionamento dê certo; se apenas uma das partes se doa, mais cedo ou mais tarde todo o amor, carinho e dedicação sem o devido retorno fazem com que o companheiro desanime e desista daquele relacionamento.
O mesmo acontece na vida com Deus: é uma via de mão dupla. O que acontece, no entanto, é que se pede muito, mas se oferece quase nada. A intenção, na verdade, é pedir de tudo, receber e ir embora, sem nenhum compromisso com quem te ajudou, ou então, permanecer na igreja por causa de um sentimento de gratidão.
A pessoa que está disponível para atender todos os seus pedidos sem querer absolutamente nada em troca, é o garçom.
E você, já tratou a Deus assim, como se fosse um garçom?
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